Reflexão final - 2.ª parte - Módulo REAA
Na sequência da participação na primeira parte da validação do curso curso Inclusão e Acesso às Tecnologias, integrado no projeto europeu SENnet (2012 - 2014), e tendo em conta a várias possibilidades e flexibilidade em termos do acesso ao currículo, que este tipo de recursos permite, o módulo Recursos Educativos Abertos Acessíveis, pareceu-me extremamente oportuno e importante.
Toda a estrutura montada para o apoio ao desenvolvimento do curso, através da plataforma Moodle, fóruns de discussão, entre outras, antevia uma participação ativa e dinâmica. Os objetivos foram claramente explicitados e faziam todo sentido, tendo em conta que para este módulo foram desafiados docentes de todas as áreas disciplinares, prevendo-se a tentativa de integração destes recursos em atividades curriculares e na prática pedagógica diária.
Enquanto elementos catalisadores, a equipa do CRTIC, da qual faço parte, começou por incentivar alguns docentes a integrar o grupo de trabalho. Tarefa dificultada pelas inúmeras solicitações (muitas delas enormemente burocráticas) a que estão atualmente sujeitos os docentes e que os limita na participação em projetos que poderão efetivamente provocar alguma diferença na sua prática pedagógica. No entanto, a vontade de responder a desafios e de fazer diferente clamou mais alto e organizou-se um grupo com diferentes experiências e sensibilidades.
A resposta ao calendário previsto em termos das leituras, pesquisa de recursos, planeamento e realização de atividades e comentário às atividades dos colegas participantes, ficou muito aquém do que prevíramos, não se tendo realizado algumas destas tarefas, nomeadamente a troca de experiências e comentários sobre os trabalhos apresentados.
Quanto a mim, por diversas vezes estive para desistir e só não o fiz porque o grupo, ora um elemento, ora outro, me foi incentivando a continuar. Devo dizer, no entanto, que na reflexão relativa aos módulos anteriores, um dos aspetos salientados foi o pouco tempo definido para a pesquisa, exploração, realização das atividades e comentários respetivos. O mesmo tipo de reflexão faço agora pois verifiquei que, de um modo geral, os formandos sentiram as mesmas dificuldades sendo que alguns deles acabaram mesmo por desistir. A primeira abordagem e posteriormente, a exploração destes recursos, exige (porque ainda desconhecidos ou com os quais existe pouca familiaridade) inicialmente mais tempo, pelo que o período em que decorreu este módulo, coincidente com o momento de avaliação dos alunos e do trabalho desenvolvido ao longo de um período escolar, para além das exigências inerentes às tarefas diárias relacionadas com a prática docente e cargos desempenhados, limitou a disponibilidade necessária.
Apesar destes constrangimentos, continuo a considerar de elevada importância a divulgação, exploração e integração de recursos educativos digitais abertos e acessíveis na prática pedagógica. Sem cairmos no erro de que sejam considerados a panaceia de todas as dificuldades encontradas no processo de ensino aprendizagem, podem ser, contudo, elementos integradores e claramente inclusivos, permitindo um acesso mais fácil e rápido aos conteúdos curriculares, uma partilha de conhecimentos e recursos e uma interação entre pares por vezes limitada e restringida.
Como nota final, não poderia deixar de salientar o facto de que, tendo em conta a importância que cada vez mais se atribui à utilização dos Recursos Educativos Digitais (RED) em contexto educativo, a Direção Geral de Educação disponibiliza, desde o dia 1 de novembro de 2013, uma área dedicada aos RED, software para educação e aplicações para dispositivos móveis. Encontra-se na plataforma da Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas (ERTE), da DGE. O seu propósito principal é divulgar recursos específicos e propor o seu uso em contexto educativo. Está organizada por secções e possui documentação de apoio à qualidade dos recursos, assim como a aspectos relativos a licenciamentos - Creative Commons ou outros. Os recursos são principalmente gratuitos embora se encontrem algumas aplicações de caráter comercial.
Toda a estrutura montada para o apoio ao desenvolvimento do curso, através da plataforma Moodle, fóruns de discussão, entre outras, antevia uma participação ativa e dinâmica. Os objetivos foram claramente explicitados e faziam todo sentido, tendo em conta que para este módulo foram desafiados docentes de todas as áreas disciplinares, prevendo-se a tentativa de integração destes recursos em atividades curriculares e na prática pedagógica diária.
Enquanto elementos catalisadores, a equipa do CRTIC, da qual faço parte, começou por incentivar alguns docentes a integrar o grupo de trabalho. Tarefa dificultada pelas inúmeras solicitações (muitas delas enormemente burocráticas) a que estão atualmente sujeitos os docentes e que os limita na participação em projetos que poderão efetivamente provocar alguma diferença na sua prática pedagógica. No entanto, a vontade de responder a desafios e de fazer diferente clamou mais alto e organizou-se um grupo com diferentes experiências e sensibilidades.
A resposta ao calendário previsto em termos das leituras, pesquisa de recursos, planeamento e realização de atividades e comentário às atividades dos colegas participantes, ficou muito aquém do que prevíramos, não se tendo realizado algumas destas tarefas, nomeadamente a troca de experiências e comentários sobre os trabalhos apresentados.
Quanto a mim, por diversas vezes estive para desistir e só não o fiz porque o grupo, ora um elemento, ora outro, me foi incentivando a continuar. Devo dizer, no entanto, que na reflexão relativa aos módulos anteriores, um dos aspetos salientados foi o pouco tempo definido para a pesquisa, exploração, realização das atividades e comentários respetivos. O mesmo tipo de reflexão faço agora pois verifiquei que, de um modo geral, os formandos sentiram as mesmas dificuldades sendo que alguns deles acabaram mesmo por desistir. A primeira abordagem e posteriormente, a exploração destes recursos, exige (porque ainda desconhecidos ou com os quais existe pouca familiaridade) inicialmente mais tempo, pelo que o período em que decorreu este módulo, coincidente com o momento de avaliação dos alunos e do trabalho desenvolvido ao longo de um período escolar, para além das exigências inerentes às tarefas diárias relacionadas com a prática docente e cargos desempenhados, limitou a disponibilidade necessária.
Apesar destes constrangimentos, continuo a considerar de elevada importância a divulgação, exploração e integração de recursos educativos digitais abertos e acessíveis na prática pedagógica. Sem cairmos no erro de que sejam considerados a panaceia de todas as dificuldades encontradas no processo de ensino aprendizagem, podem ser, contudo, elementos integradores e claramente inclusivos, permitindo um acesso mais fácil e rápido aos conteúdos curriculares, uma partilha de conhecimentos e recursos e uma interação entre pares por vezes limitada e restringida.
Como nota final, não poderia deixar de salientar o facto de que, tendo em conta a importância que cada vez mais se atribui à utilização dos Recursos Educativos Digitais (RED) em contexto educativo, a Direção Geral de Educação disponibiliza, desde o dia 1 de novembro de 2013, uma área dedicada aos RED, software para educação e aplicações para dispositivos móveis. Encontra-se na plataforma da Equipa de Recursos e Tecnologias Educativas (ERTE), da DGE. O seu propósito principal é divulgar recursos específicos e propor o seu uso em contexto educativo. Está organizada por secções e possui documentação de apoio à qualidade dos recursos, assim como a aspectos relativos a licenciamentos - Creative Commons ou outros. Os recursos são principalmente gratuitos embora se encontrem algumas aplicações de caráter comercial.
O endereço http://tinyurl.com/crecursos dá-nos acesso aos recursos, contudo, para participar nos fóruns devemos estar inscritos na plataforma Moodle da ERTE em http://moodle.erte.dgidc.min-edu.pt/course/view.php?id=579.